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CASA STEFAN ZWEIG Alberto Dines (1º presidente – in memoriam) diretoria Anna Bella Geiger Israel Beloch (presidente) Celso Lafer Fábio Koifman José Luiz Alquéres José Pio Borges Kristina Michahelles Luiz Áquila Nelson Eizirik Renato Bromfman Ricardo Steinbruch Tobias Cepelowicz equipe Elisabete Ferreira João Maurício M. Ferreira Lília Olmedo Monteiro Leda Lopes José Paulo Serranu casastefanzweig.org
As linhas do tempo de Alberto Dines (1932-2018) e Stefan Zweig (1881-1942) se cruzaram no dia 3 de setembro de 1940,  quando o escritor judeu-austríaco de fama internacional, graças ao estrondoso sucesso de suas novelas e biografias, visita o Colégio Israelita Brasileiro Scholem Aleichem em Vila Isabel, Rio de Janeiro. O encontro não deu samba, mas nunca cessou de percutir na memória do menino carioca, filho de judeus russos, que viria a se tornar um dos mais destacados e influentes jornalistas brasileiros, além de escritor, roteirista, apresentador de tv, pesquisador, ativista cultural e professor. A visita do escritor vienense seria retribuída 40 anos depois, quando Dines se lança à tarefa de escrever o livro que iniciou o ciclo das grandes biografias no Brasil, Morte no paraíso: a tragédia de Stefan Zweig, publicado por ocasião do centenário de nascimento do biografado, em 1981, vindo a ser aprimorado e ampliado em sucessivas edições; traduzido para o espanhol e para o idioma de Zweig, o alemão.  O biógrafo do biógrafo não parou por aí. Criou com amigos a Casa Stefan Zweig, instituição que adquiriu a última residência do escritor,  na rua Gonçalves Dias 34, em Petrópolis, e a transformou num espaço cultural dedicado não somente a ele,  mas a todos os refugiados que buscaram escapar à barbárie do nazi-fascismo neste país tropical. Os gregos antigos tinham duas palavras distintas para vida: zoé e bíos. A primeira, sem forma plural, referindo-se à vida natural, comum a todos os seres vivos; a segunda, à trajetória de uma pessoa na coletividade. A bíos é que podia se tornar objeto da escrita:  daí biografia. Já na língua hebraica, a palavra para vida só existe na forma plural — chayim —, provavelmente  para lembrar que não há vida no singular, mas vidas, irremediavelmente interligadas. A exposição virtual Alberto Dines e Stefan Zweig: Biografias é um passeio interativo pela obra e trajetória de dois mestres  na arte de "escrever vidas" como dizia a escritora, filha de biógrafo, Virgina Woolf. Através das vidas sobre as quais escreveram, colocaram as suas próprias existências e as de seus leitores em novas perspectivas, desdobrando significações no intrincado e inesgotável caleidoscópio da história humana.
EXPOSIÇÃO VIRTUAL ALBERTO DINES & STEFAN ZWEIG BIOGRAFIAS curadoria e projeto gráfico-interativo André Vallias produção executiva Nelci Frangipani desenvolvimento Refazenda fotos Norma Couri, Jaqueline Brasil, Julia Knop, arquivo Alberto Dines cronologia ad Norma Couri revisão André Dick agradecimentos Norma Couri, Kristina Michahelles, Emilia Ferraz
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